quinta-feira, 8 de julho de 2010

A tudo, sentimos

Não há mulher que não o tenha, nem homem que não o negue. Não há nada sem excepção, o outro lado da moeda, o "e se?". Não há perdão sem mágoa, nem dor sem alívio. É nesse presuposto que me tento ligar-me à vida que hoje levo.

Ando perdida. É verdade. Cheguei a um ponto de estagnação... acho que por vontade própria... naquela de, há-de se resolver. Mas as coisas resolvem-se... eventualmente, se te mexeres.

ACORDA MENINA!!!!!!! Diz a outra, e a essa outra, escuto-a há anos. Há anos que não muda. Depois, tudo pára. Finge-se mudança. Tudo muda, menos tu. Tudo se transformou, menos tu. É tão bom quanto mau. É tanto martírio como paz. É tanto saudade como presença. É tudo e é nada... e vamos sentindo assim...

Sente-se sempre quando algo não assenta bem, não preenche as medidas, não faz a sombra que deveria, não te completa como sabes que deveria. Sente-se sempre quando o teu é teu, é pedaço da alma ou pessoa que te lembras saberes que és. Sente-se sempre o amor ou o desamor. O querer e o já não querer. Sente-se!

August Rush


E, antes sentia-se assim. Tratava-se assim. Vivia-se assim. Trabalhou-se para que assim ficasse.

É o amor -  Maria Bethânia

Trabalhou-se e nada. Nada, não: pouco. Tão pouco que de um que era tudo passou a um que não quero que permaneça assim. Nem sou a "country music girl", mas lá de vez em quando aparece assim uma que, por qualquer motivo ou nenhum, até me chegua adentro.

Kenny Chesney - Better as a memory

E é assim, tudo pára no parar de se tentar fazer algo mexer.

Mil bjs
Karó

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