quinta-feira, 15 de julho de 2010

Amor, amor, amor...

Ando cá por casa, estes últimos tempos. Ando a fazer companhia a quem mais precisa de mim. Ao almoço, um programa homenagiava o Eduardo, o guarda-redes da selecçao, e ouvi essa música. Sempre adorei essa música e não me saiu do pensamento enquanto fazia algum espaço no meu escritório/atelier.

Dela, pensei logo em Pascoaes e A Arte de Ser Português e com ele pensei n' A Mensagem de Pessoa e logo voltei ao volta e vira entre esses dois: O Quinto Império e a Saudade, o Marão e o ópio, o ontem e o hoje.

Lembrei-me do passado, do medo respeitoso que tinha ao meu pai, à doçura irritante da minha mãe, à sorte que tive e que só agora, lentamente, tomo consciência que fui uma criança saudável e segura. Eu sei, vocês têm dúvidas dos meus quês de saudável e normal.
E, entre as deambulações entre o meu passado e o meu presente, lembrei-me que meu pai fez 73 aninhos há poucos dias. Quem o viu e quem o vê! Mas, tive sorte. Se não tivesse sido ele e se não tivesse ele tido o balanço da minha mãe, não seria hoje a boa pessoa que sei que sou.
Disfrutem desta esperança, no tempo de crise que vivemos, deste princípe que virá numa manhã de nevoeiro para fazer nascer um império, seja lá do quê.


Amor a Portugal
= Dulce Pontes =


Mil bjs
Karó 

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