quinta-feira, 28 de maio de 2009


Elas chamam-me bookaholic...
... a pedido de muita gente - as outras Karamelas - aqui vai o que eu considero ser um pedaço de mim, da minha alma:

Jane Austen!
Não há outra como ela!

Não vou vir despejar JAusten para vocês. Para isso, cliken em alguns links de coisas dela e sobre ela e o seu mundo...

http://www.pemberley.com/

http://www.janeausten.co.uk/index.ihtml

http://www.livingliterature.co.uk/index.htm

http://janeaustensworld.wordpress.com/2006/08/28/cost-of-living-in-georgian-and-regency-england/

http://www.etsy.com/search_results.php?search_type=handmade&search_query=JANE+AUSTEN


Vou passar a falar daquilo que eu tenho lido a partir dela. As continuações das suas obras escritas por fãs tão ferveroso(a)s quanto eu. :) Vou tentar recomendar um ou mais livros de acordo com aquilo que é mais apelativo, naquele dia. Existem muitos... por isso, muitas recomendações virão. :)

Não forço ninguém a gostar dela, mas devo assumir com toda a franqueza que toda as histórias de amor modernas, todas as comédias românticas têm Jane Austen no âmago. Até o Twilight saga... ;)
Espero que seja perdoada pelas mais incrédulos! :P

Hoje fica este pequeniníssimo começo... para apimentar deliciosamente para o resto. ;)

Ah!!! E se está alguém a pensar que isto é mais uma cena pink ou mesmo "ai Deus que não posso mais com essa dor (com mãozinha na testa e tudo...)" esqueçam!! Ela é romance porque dá crédito às suas personagens, têm direito em errar e serem perdoadas, são quase humanas...

Gosto da Jane Austen porque ela é a realidade escrita em prosa, pondo o sentimento da poesia livre.

A vossa bookaholic de serviço :)
Caró

terça-feira, 26 de maio de 2009

Já dizia...

Eu... :) a 13/12/2007

"Voltar a encontrar aquela vontade de viver sem me afogar de sede de viver."

Encontrei algures perdido nos meus documentos... mais de 17 meses depois... não mudou.

A vontande e ânsia de viver sem me afogar de sede de viver...

"só sei que nada sei"

Ilda :)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sentimentos...

O que guardar cá dentro

É como um navio...
Alto mar, tempestades, bonanças
Querendo e desquerendo, partindo
As ondas inquebráveis dos momentos do
Passado.
Como se agulhas furassem
Os poros ja abertos pelos regaços da água
De meus olhos, fugidios da verdade.
E o que guarda? Cá dentro? Onde?
Para quê?
Ter-te em meus braços é um ilusão diária
Que aprisiono sem questionar
Até a dor aguda se lançar
Borda fora deste pedaço de carne
Sem mastro.
Navegar até ao fim do espaço
Que criamos, entre nós.
Navegar para lembrar.
Navegar par descobrir e incobrir
E não olhar a luz do dia,
A luz ofoscante do sentimento,
Do desentir o desentimento...
É deixar os cabos da proa
Dormir, esvoaçando contra o casco
Rude das ondas do mar e do tempo e do espaço.
Tudo o que em nós guardamos
Tem uma natura, um porquê,
Uma voz ou um silêncio
Que pomos borda fora ou
Fechamos, fechamos a todo o custo
Não vá... dizer!
Tudo o que temos cá dentro nos chama
Para fora, para sermos o lado certo
Da forma errada, da sombra brilhante
Da fonte que seca e expele a tua própria pele
Renancendo o odor, o gosto pela esperança
Que um dia regresseremos, vivos e sem guardar-mos
Cá dentro
A formosura de sermos nada e
De tudo podermos ser.


Tudo o que guardamos faz monte, moça, dói, alegra, nos constrói. Tudo o que não dizemos faz-nos outras pessoas dentro do nosso próprio mundo como quarto fechado sem ameias para vislumbrar, ter noção do nosso espaço... espaço que nunca, munca é nosso. É dor de partilhar. É alegria de ser de mais alguém.
Não me levem a mal, isto para mim faz sentido.
Eu nunca sou só eu. Sou eu e os amigos, e a família, e os colegas, e os patrões, e os vizinhos e sempre sou eu e alguém mais que se cruza comigo, a qualquer tempo. Somos sempre fruto de tudo o que vivemos e com o fazemos. E, sempre, guardamos cá dentro o que não devemos dizer, e repetimos vezes sem conta o que deveríamos dizer, ter dito ou feito ou não e guardamos sempre esse espaço no que nos resta para termos a paz. Mas não sabemos... não sei ser de outra forma.
Eu escrevo mesmo a dormir e não há caneta nem mão que me valha. O meu pensamento escorre-me feito areia por entre os dedos e a cada palavra uma emoção associo, a cada frase uma cena, um acto de uma peça onde nunca serei senão actriz principal... ai! Responsabilidade! Imagino o palco, o lençol posto à minha frente, as sombras feitas de mim e o que lhes diria e não digo. As palavras que nunca lhes direi, ou nunca lhes farei sentir pois eles e elas são parte de mim e a dor, apesar de sempre minha, não a quero comigo.
Por isso, guardo e encho-me de ar e de dor e de dor transformada em substância. Comida! Não bebo para esquecer. Como para me lembrar que a dor de dizer o que sinto é pior que a dor de me ver como fui.

Bjs,
Karol

"Soundtracks" do momento...

Para estes momentos as 3 Karamelas escolheram as seguintes músicas:

~ Carolina: "Flightless Bird American Mouth" by Iron & Wine.

~ Ilda: "Our Farewell" by Within Tempation.

~ Sónia: "No Ordinary Morning" by Chicane.

Bjinx doces!

3K

E se… for uma ilusão?

E se… for uma ilusão? Provocada pela carência ou pela demência das tentativas falhadas do passado.
Vontade de estar com…
Vontade de sorrir por…
Vontade de sentir… de dançar à chuva e passear na praia… ou ficar…
Sentimentos até hoje passageiros.
Guardo magoas destes, não consigo ser imparcial aos mesmos e julgo-os insensatos, imaturos, desmedidos, cegos…
Inicialmente aprazíveis, mas que a curto/médio prazo trouxeram-me tristezas.
Queria uns daqueles que ficam, daqueles que duram, daqueles que se mudarem transformam-se, como uma lagarta se transforma numa borboleta.
Duvidas e receios, monstros e pesadelos, trovoadas e relâmpagos.

Só sei o que sinto agora… e não sei o que fazer com o que sinto…

“só sei que nada sei”

Ilda 

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Citações e Pensamentos

"É mais fácil esperar do que desistir porque é mais fácil desejar do que esquecer."

"O maior obstáculo à alegria é muitas vezes a ambição a alegrias maiores."

"O que vemos depende em grande parte do que procuramos."

"O Amor serve para voar por cima das coisas más."

"A quietude é uma das normas do mundo."

"A distancia não é ausência."

...