terça-feira, 31 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

A "BOMBA" do mês

Carol - E se... nós comessemos aquele bolo divino de chocolate que está ali?





Ilda - (Porque não?...) Deve ter calorias suficientes para o resto da semana, NÃO...


Sónia - (À espera de um milagre...) As calorias vão se confundir e se dissiparão nosso corpo e não vão deixar vestigios :)



Lá comemos... e não é que é a coisa mais melhor boa de todo o mundo que comi nos ultimos tempos!!!
lololol





Bolo de chocolate com recheio e cobertura de morango no café Bebe & Lê. DIVINO!!!

quinta-feira, 19 de março de 2009

"E se..."

(3 temas de conversa entre 3 amigas em dias "weird"....)

E se a tua vida andasse para trás? E se não tivesses dito aquela palavra tão simples naquele exacto momento? E se simplesmente lhe tivesses "pregado" um beijo? E se naquela noite tivesses tido coragem de ir mais longe? E se ele tivesse dito que sim? Ou que não? E se amanhã eu quiser simplesmente ir? E se.... E se....

Às vezes paro e fico a matutar nas "coisas" (chamo-lhes de coisas pois são pensamentos tão concretos que acho quase possíveis de materializar em objectos, mas que depois não o são) e, literalmente, paro o carro ou o que estou a fazer e contemplo... Porque é que o ser humano tem tanta necessidade de considerar as possibilidades do que já passou???? Do que não se pode mudar? Ou será que se pode? Ao mesmo tempo este mesmo ser Estranhamente humano tem insassiável sede de "aproval" aceitação? São perguntas tontas para muitos talvez, mas na realidade penso que plausíveis...

O "E se..." é uma constante do individuo, pois é parte de ser vivo e ser vivo é passado, presente e futuro, se bem que este e se surgiu mais numa perspectiva do que poderia ter sido. Somos três amigas, cada uma com uma personalidade vincada e forte, muito diferentes mas muito em sintonia em alguns aspectos fundamentais à vida, a família, o trabalho, o "love", a casa, os homens (ora não fossemos 3 mulheres), o mundo, a existência até a própria vida... Vemo-nos com frequência, não porque nos sentimos obrigadas a tal, mas porque sim, porque é natural porque gostamos das companhias e asneiras umas das outras em especial quando um destes 3 lados está danificado ou um pouco afastado do rumo... Enfim chamem-lhe o que quiserem, mas a convivência entre estas 3 mulheres dá que pensar...

Hoje decidi que queria finalmente iniciar esta aventura de escrever sobre as nossas conversas filosóficas, descabidas com todo o sentido e estranhas... só hoje, visto que já começamos a desabafar o mundo que temos em cada uma de nós há algum tempo... Ora hoje é um grão de areia que o mar teimou em não deixar intacto e levou até mais longe... até aqui a este blog. Estimadas e preciosas amigas de quem falo, espero que corrijam e acrescentem sempre que quiserem, que apetecer, que vos "der na telha" ou na "real gana"!!!


Quem sabe amanhã não haverá mais???? E se.......

Até breve!

Bjos Sónia

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Hey! It is me... Carol!

E se, eu não fosse eu? Serei eu a Carolina ou serei a Sónia ou a Ilda? Quem sou eu? Du bist bu! disse uma vez uma querida amiga minha, num tempo ido, num país um tantinho mais gelado que o nosso, que as nossas ilhas.

Pois, eu sou eu e, como tal, amanhem-se! Ninguém se faz e eu também não. Fui-me e vou-me criando, aos poucos, com a ajuda de caramelas e caramelos que o destino fez-me a gentileza (ou não!!) de colocar no meu percuroso desta minha felicidade. Por vezes, tenho a sensação que ele é capaz de se ter enganado no número da minha porta, mas qual mensageiro já não o fez? Heih, "il menssagero non é importante"... acho que era assim que rezava o filme...

Pois, e tudo acaba por cair na dúvida (que é a pior coisa da vida!).

"E se..." é uma constante da minha, das nossas conversas e vida. Pode ser um sexto sentido, uma voz do além, um sentimento estranho, algo... algo que nos põe a pensar SE todos os passos dados até aqui foram os necessários, os uteis, os certos, os que realmente queria... E se não o foram? Se não o fossem? O tempo já lá vai, o segundo atrás já não se recupera e o momento já passou e não há sorriso nem desculpa que apague um momento, um comentário mal concebido.

A dúvida é um grupo de anjos, olhando para o horizonte, guiando-te em pensamentos pelas curvas ou rectas que Deus, Buda, Alá ou seja Ele/Ela quem for colocou no teu caminho. Sabes que eles lá estão, sentes a presença, o calor, a dúvida a saltitar na tua cabeça ressoando até tomares a iniciativa e espernado que essa seja a certa ou não... à laia de Tico e Teco, jogando ping-pong no vazio, à espera da calmaria.

É tudo um jogo que jogamos connosco ou contra nós, mas é um jogo e que se aplica até nos tons mais comoventes das valsas de Mozart ou Schubert... E se o tom, a nota, a voz, o timbre, a expressão lhe disse algo que não sinto, me fez sentir algo que não existe? E se, e chegando ao fim deste monólogo exterior, não me apercebesse que eu poderia estar a belacenar mais uma vez, em vez de estar pensando nos "E se..." eu não disser nada? O nada ficaria preenchendo o cantinho em vazio da mente que me coube e a dúvida permanecia: e se alguém quiser "ouvir" o que eu digo? Não seria, certamente, música ao amanhecer...

= Angel = Sarah McLachlan

Spend all your time waiting

For that second chance

For a break that would make it okay

There's always one reason

To feel not good enough

And it's hard at the end of the day

I need some distraction

Oh beautiful release

Memory seeps from my veins

Let me be empty

And weightless and maybe

I'll find some peace tonight

In the arms of an angel

Fly away from here

From this dark cold hotel room

And the endlessness that you fear

You are pulled from the wreckage

Of your silent reverie

You're in the arms of the angel

May you find some comfort there

So tired of the straight line

And everywhere you turn

There's vultures and thieves at your back

And the storm keeps on twisting

You keep on building the lie

That you make up for all that you lack

It don't make no difference

Escaping one last time

It's easier to believe in this sweet madness oh

This glorious sadness that brings me to my knees

In the arms of an angel

Fly away from here

From this dark cold hotel room

And the endlessness that you fear

You are pulled from the wreckage

Of your silent reverie

You're in the arms of the angel

May you find some comfort there

You're in the arms of the angel

May you find some comfort here


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Há decisões que mudam muitas outras... não importa a grandeza das mesmas no momento, mas sim no que dai se desenrola.

Um simples trocar de numero, uma mensagem no hi5, um rompimento de uma relação, uma saída naquele dia... tudo pode originar um mundo de oportunidades para sermos felizes ou não.

e se eu não tivesse dado...

e se eu não tivesse ido...

e se eu tivesse feito...

e se...

e se...

Nunca vamos saber o contrario daquilo que fizemos, até podemos calcular, mas nunca saberemos... e se soubessemos? a vida não seria muito previsível?

O importante é sermos felizes e lutarmos por isso... lutar, conseguir, manter, eventualmente vamos cair e teremos de subir/escalar/trepar/ultrapassar os obstáculos da vida, podem ser muitos, poucos, grandes ou pequenos, não importa, importa é ultrapassar.

Sou a Ilda :)

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O altar do morto vivo.

Primeiro: ninguém morreu!
Segundo: que eu saiba, estamos todos vivos.
Terceiro: Nao tem nada de religioso, por aqui.

Mas... e se tivesse?

O título de hoje nasceu de uma ida a um cafezinho, até muito simpático, ao pé da zona onde nós nos vemos todos dias. A companhia era das melhores (nós as 3) e o sítio calmo, com coisas gostosas e uma empregada deveras divertida e simpática. Tá lá! Tava-se bem até que o "altar do morto vivo" se 'apresentou' ao nosso olhar.

Não que fosse, deveras, um altar. Nem tão pouco algum morto ou vivo por ali rondava (plo menos não senti - dessa vez - presença nenhuma!). Que eu conheça, ninguém morreu (ainda bem!) e estamos mesmo vivas (e vivos) - MELHOR! Resta o religioso... Não tem a haver com fé, pois cada um tem a sua a seu molde próprio. Tem, sim, a haver, com a noção de altar que nos dá e nos dá pelas velas, pelas flores e pelo meu lindo vermelho. Mas não passa disso, de uma percepção do que sempre concebemos como altar. O morto vivo é pela indefinição do que vemos.

Mas, e se tivesse morrido alguém? E se não estivessemos vivas? E se fosse algo religioso? Bem, Caró, lá vais tu e o teu pano para mangas...

Se tivesse morrido alguém, quem seria? De que morrera? De quem era parente? Quem o amara? O amou? O que sentira? Sofreu? Amaram-no (na)? Sentem a sua falta? Como estão agora que ele (ela) se foi? ... e outras tantas, mas tantas perguntas nos saltaria à cabeça quase que numa curiosidade mórbida que metaforizo como quando vemos uma luta, de pancadaria mesmo à séria, à nossa frente ou vemos um acidente de carro e queremos logo ver o porquê, o sangue, a comiseração humana ali mesmo... Se tivesse morrido alguém, tornar-se-ia anjo ou demónio, parecidos aos do Dan ou não? Mais uma questão, mais uma dúvida.

Se não estivessemos vivas... será que sequer nós teríamos existido? Se não, ninguém daria pela nossa 'falta'. Se sim, tenho consciência o suficiente para saber que muita gente sentiria a nossa falta e sofreria muito. Não é falsa modéstia, nem tão pouco querer gabar-me. Sei o que valho e isso leva-me a partes que dou graças a Deus que sei existirem! No que diz respeito às outras 2Karamelas, nem quero pensar nesse cenário...

Se fosse algo religioso... bem, cada um tem a sua e cada um daria o título ou atribuíria o valor que quissesse mediante a 'imagem' com que aprendeu a viver toda a vida deste "nosso altar".

Mas, não é nada disso! Foi apenas um arranjo, que por mais boas intenções tivesse, não saiu bem e deu azo a todo esse bláblá. Para mim, é uma parte de mim que dou a conhecer, para quem ler... que entenda o que quiser e se não quiser, também pode ser!


Ah, para quem quiser espreitar, acho que tem algo relacionado... ;)

Disfutem dos vídeos,

Fiquem bem!

Caró


http://www.belacena.com/videos/view/15075

http://www.youtube.com/watch?v=p9krDpXAPS4

http://www.youtube.com/watch?v=GDoPCR


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"E se...
É tudo uma questão de pensar, mas não pensar demasiado.
Não pensei muito para o escrever, mas pensei um pouco antes de o colocar aqui. Mas aqui estou, ou quero-me sentir em casa. Cá vai!Apreciem!


A questão reside no que tenho para dizer. Pode ser muito ou nada; novo ou nem por isso mas, as vozes que me saem da mente, a todo o momento, encontram viva voz na tela que a minha mente cria.

Ás vezes, na falta de pintar um pedaço de papel com todas as cores que se saem da imaginação vivida a cada tempo do tempo do meu bater de coração, as vozes escapam-se-me do âmago de mim.

Já se perderam muitas e muitas vozes e outras tantas pinceladas do meu verbo, das minhas mãos ficaram por dizer, mostrar.

Agora como ficar? Vejo um luar, um pôr-de-sol, uma manhã, uma noite, vejo tudo e tudo sinto, tudo emociono no meu pensar e no meu sentir, sentindo um aperto, um desconforto por te saber, página, papel, caneta, longe de mim pela vida, ao alcance de uma mala abrir.

Pelo meu miserável jeito de perder a hora, o momento, aquele preciso instante de luz sobre a minha cabeça, perco o jeito, a forma de escrevinhar, a contínua luta pelo melhor. E, por vezes, é a hora que me chega tarde, demais, e de mim retira os breves instantes de loucura, aqueles que precisava concluir para o eu mesma fluir.

Tudo é tempo e tempo é sentimento; tudo flui como tudo se sente; e, a tristreza move meus dedos que fervilham por deixar sair sob o pendor do vermelho das minhas unhas, a rapidez com que penso, a lentidão com que escrevo, a paragem do que queria dizer.


*********
Num momento do tempo
Onde te guardo dentro de mim
Penso na espuma do teu ser,
Escorrendo por entre minha vida
E vivo
Naquele chão, qual banheira
De água morna,
Onde o quente não aquece,
Onde o frio não arrefece,
Onde o amor não sente o
Arrepio.
Amor, então?
Senão, o quê?
É a noite que te aconchega e,
Te conforta, sob o pano do teu seio
A falta que o quente se faz sentir.


*********
Tudo o que me resta.
Ninguém me guiou para este destino
Me ofereceu o caminho, dado.
Nunca me faltou o sapato no pé,
O corpo protegido,
Mas a alma, vivalma a ensaiou,
Trilhou-a para a batalha
Proveu-a de armadura.
Selei-a eu por força de temer a forca.
E, assim, vou andando
Temendo a força do vento
Que me enviam as bocas dos espelhos
Onde o meu passado brinca comigo,
Diz o que quer, mexe dentro de mim,
Efeito ping-pong, feito bola de trapos.

... porque não?"
http://www.youtube.com/watch?v=YWft8aiSs3Q